Bem Vindo ao Site da Família Beckhäuser no Brasil




Artigos

A dança da pizza, por Leonardo Augusto Beckhauser*

Não é de hoje que sentimos certo desconforto com a proximidade das eleições. A descrença com a classe política está consolidada. A imagem do político brasileiro está tão estabelecida que já soam ridículos e infantis comentários nas rodas de amigos do tipo "os políticos são ladrões". Ninguém mais se sente bem em falar isso abertamente. Já passou o tempo em que criticar a moral e o modus operandi dos políticos era demonstração de oposição legítima de um ser politizado. Hoje, grosso modo, quem ousa criticar corre o risco de levar a pecha de ingênuo, pois todos já sabem que a desonestidade e a corrupção fazem parte da "natureza" dos políticos. Claro que esse quadro é desolador.

Igualmente evidente que a maioria dos que aderem a tal postura não o fazem por gosto, mas por acharem que esse feito contribui para uma sobrevivência menos atormentada. Dentro de uma análise do instinto humano, natural que pensemos assim. Todavia, dentro de um padrão lógico, é inaceitável que seres letrados submetam importantes fatos de sua vida em posição de inércia a governantes cujas idéias e ações são dispostas em função de seus interesses pessoais, cujo comprometimento com o povo não passe de eloqüência barata em períodos eleitorais. Infelizmente, ideologias partidárias e bandeiras morais de um partido não são mais conceitos críveis em nossa sociedade. Discursos contrários a esse posicionamento não passam de retórica. Claro que não falo aqui do gosto, letal a longo prazo, do assistencialismo vigente.

Existem, sim, alguns heróis honestos dentro desse mar de lama, ainda crentes nesses princípios primordiais e hoje mais próximos da utopia para a imensa maioria. Esses bravos e invioláveis remanescentes ou insurgentes sofrem duas vezes diante de suas nobres ações e firmes convicções. A primeira, pelo preconceito dos corruptos dentro do meio político, que, naturalmente, os exclui; a segunda, pelo povo, que também naturalmente por vezes os confundem com os demais.

O Lula não sabia de nada, o Maluf não fez nada, o ACM era bonzinho e a deputada Ângela Guadagnin foi até engraçadinha na "dança da pizza". Compreensível que a maioria não se indigne mais com tais absurdos, pois, caso contrário, essa imensa massa não teria opção plausível senão a feitura de uma revolução, nos níveis e moldes necessários para que uma mudança real seja efetivada.

O que não se pode suportar, o que dilacera a alma, o espírito, é percebermos o tamanho da corrupção, do desdém com o povo, e cruzarmos os braços frente à certeza do absurdo. Ou entregamos os pontos e vivemos sob a égide de aceitar o inaceitável, como se nada pudéssemos fazer frente à natureza das coisas e das instituições envolvidas, ou nos levantamos e como sociedade organizada que somos usamos das possibilidades legais e morais para mudarmos essa execrável situação em que vivemos.

O Poder Judiciário vem demonstrando sinais positivos de luta nesse sentido. Alguns inocentes poderão ser injustamente punidos, contudo, a situação nunca foi tão promissora em nosso passado recente. Mas o certo é que nossos tribunais não terão força suficiente para proporcionarem uma efetiva mudança neste quadro sem o respaldo da população, sem o apoio de variadas classes produtivas e intelectuais. A hora da revolução é agora. Os tribunais se levantaram e temos de ingressar nesta jornada, minimizando algumas injustiças e maximizando o ciclo de mudanças que desponta sobre nós.

( leonardo@beckauseradvocacia.com.br )
*Advogado em Joinville

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Fonte: Jornal Evolução, EDIÇÃO 1.054 - 13 de junho de 2008

Mudando de ares

Annelize Beckhauser Mallon, primeira dama do Município, à quem fiz tributo no editorial desta edição, me surpreendeu com sua decisão de deixar São Bento do Sul. Já na segunda-feira estará assumindo no município de São José suas funções de Assistente de Gabinete da Juíza Mirna Uliano Bertoldi da 1ª Vara do Trabalho. Por telefone conversei longamente com Annelize que justificou sua decisão até pelo crescimento profissional e fez questão de destacar a compreensão e aceitação do marido. “Será uma separação dolorosa mas que virá para o bem de todos nós, se tudo deu certo e rapidamente é porque é a vontade de Deus”, disse a primeira dama. Annelize também disse saber que irão ocorrer inúmeras especulações, mas que o principal é que na sua família está tudo bem. “Vou acompanhada pelas minhas duas filhas, mas nos finais de semana estarei aqui para ajudar o Fernando na campanha até porque não me desligarei do PMDB mulher e nem da Fundação Cidadania. Como o futuro a Deus pertence vamos deixar as coisas seguirem seus cursos. Não guardo mágoas pois embora os motivos sejam de incompatibilidade profissional, acredito que isto faz parte da vida e que tudo pode ser superado, concluiu.

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Fonte: Jornal Evolução, EDIÇÃO 1.054 - 13 de junho de 2008

Geral
Solidariedade: Fundação Cidadania ganha sede
própria e vai assistir aos idosos

São Bento - Fundada no dia 06 de junho de 2007, exatamente no dia em que completava três anos de existência a Fundação Cidadania, presidida pela primeira dama Annelize Beckhauser Mallon, ganhou de presente sua sede própria. Um sonho que se tornou realidade pelo gesto dos herdeiros em abrir mão de valioso e central patrimônio (Rua Augusto Klimmek) doando a casa que foi moradia do casal Irene e Egon sHusmann. Anellize não escondia a emoção e satisfação pela conquista que possibilitará um atendimento de qualidade ao idoso, principal objetivo da Fundação, que iniciou realizando Natais Solidários, mas que segundo a presidente os menos assistidos são mesmo os idosos. “Queremos transformar este espaço num local prazeroso onde o idoso, não terá um abrigo no estilo asilo, mas sim uma casa para passar o dia e estar assistido, desenvolver atividades, ser reconhecido e valorizado. Aqui é o local que funcionará como uma “creche” para o idoso e não apenas um depósito para as famílias descartarem seus velhos. Iremos receber os idosos pela manhã onde terão toda a assistência, atividades, controle de medicações e onde eles se sentirão úteis e felizes. A noite serão devolvidos para o seio de suas famílias sem que eles se tornem um fardo para os filhos e entes queridos. Com certeza eles terão assuntos para conversar na hora do jantar. Estarão muito mais alegres e sempre com novidades para contar”, disse a presidente emocionada.

Fundação Cidadania ganhou de presente sua sede própria

NOVAS AÇÕES

Annelize para quem a Fundação começou no início do mandato do seu marido como prefeito e que na oportunidade estava cercada de muito mais gente, voluntários empolgados, talvez até pela oportunidade da proximidade com o poder, o movimento não se desestimulou e continua hoje com cerca de 30 voluntários entre homens e mulheres. “É importante a participação de homens neste trabalho, pois temos que quebrar o preconceito que só mulheres são voluntárias. Precisamos todos estar reunidos em torno da mesma causa, lembrando que esta é a única certeza que temos: todos estamos e vamos envelhecer. Talvez estejamos semeando um pouco de carinho para receber um tratamento igual no futuro. Em 2009 deverá ter início a construção de uma Casa Lar para idosos, em terreno cedido pela Associação São-Bentense da Terceira Idade (Asbeti), nas proximidades da Delegacia Regional de Polícia, em área também central.


HOMENAGENS E AGRADECIMENTOS

Em nome dos doadores falou o empresário Robertson Siviero, que é casado com uma das filhas dos antigos proprietários que ressaltou a importância do trabalho e da seriedade da Fundação Cidadania em pról dos idosos. A atitude dos familiares doadores foi enaltecida e elogiada pelos presentes e tiveram o reconhecimento com a casa recebendo o nome da ex-proprietária Irene Husmann e no seu interior também um porta retrato com foto do casal.

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Fonte: Jornal Evolução, EDIÇÃO 1.054 - 13 de junho de 2008

EDITORIAL
Tributo à Annelizze

Conta a história que no Oriente dois bem sucedidos cidadãos um chamado Mohamed e outro Simbad, queriam perpetuar seus nomes para a história. Mohamed resolveu que construiria um monumento gigantesco por onde passavam as caravanas e escreveria seu nome com grande destaque para que ficasse marcado e que fosse lembrado por todos que o vissem. Já Simbad decidiu pela construção de um oásis no meio do deserto com tendas e água fresca para abrigar e dar um pouco de conforto aos que por ali passavam. Sabiamente na última sexta-feira, a primeira dama do Município Annelize Mallon, agiu como Simbad. Ao inaugurar a casa Irene Husmann, recebida por doação de outros sábios, que mesmo sustentando o nome, mas este em homenagem póstuma, transformou a Fundação Cidadania em uma casa de passagem, melhor comparando uma “creche” para idosos.

“Não será apenas mais um depósito de velhos, mas um
local onde eles serão recebidos
com carinho e reconhecimento”

Lá sem dúvida serão reunidos experiência, sabedoria e calor humano. Não será apenas mais um depósito de velhos, mas um local onde eles serão recebidos com carinho e reconhecimento. Aprenderão e ensinarão. Principalmente a todos nós que começamos a envelhecer desde que nascemos e que esperamos quando chegar a nossa vez também ser tratados com dignidade. Tenho certeza primeira dama que esta não foi uma obra política, mas um desejo e um acerto de quem pode ter sido inspirada em Simbad e construído um oásis que todos temos a obrigação de manter sempre vivo e com energia.

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Edson Nelson Ubaldo (Avô de Helena Beckhäuser Ubaldo)
     Entrevista da Revista OAB, Nº 121 - Dez. 2005 (Baixar Acrobat Rreader)

Carlos Alberto Gonçalves (Esposo de Gabrielle Beckhäuser Gonçalves)
     Discurso da formatura da turma de Direito da UNIVALI

Texto remetido por Laércio Beckhäuser
     Gripe espanhoa em Armazém - SC e no Brasil
Mirian de Borba Beckhäuser
     Elas fazem a diferença
Annelize Beckhäuser Mallon
     Quem são elas?

Marion Beckhäuser
     Reportagem sobre Pomerode

Gabrielle Beckhäuser Gonçalves
     "O jovem advogado precisa de um diferencial"

Empresa Beckhauser
     O melhor espetáculo em tronco de aço